Mirian Menezes de Oliveira
Esta obra nasceu do diálogo interior entre as diversas dimensões da autora e incorporou, ao longo de sua trajetória, vozes e discursos de outros seres. É monólogo e diálogo… um quark… ou uma estrela explodindo. Tudo depende da perspectiva do olhar… Não é um livro, mas vários… Possui impressões e sentimentos de várias pessoas que, na organização da obra, construíram uma grande rede de relações e sensações… O Cientista e a Poeta é a ciência sem regras, ou poesia regrada… Encontra-se em movimento, tal qual o universo… Uma não-abordagem… antimatéria…
21 x 14 cm / 112 pg/ ISBN 978-85-85464-79-0
MC – Que tipos de poesia você apresenta em seu livro “O cientista e o poeta”? A quem você indica a leitura do livro?
Mirian Menezes – “O cientista e a poeta”, publicado pela Editora TRIOM, apresenta certa complexidade. É um livro que foi concebido para quebrar paradigmas. Possui uma organização diferente, o design gráfico foi idealizado por Adriana Caccuri e as ilustrações e escrita à caneta bico-de-pena foram realizadas por Ricardo Chachá. A ilustração da capa e o desenho introdutório de três árvores se entrelaçando foram realizados por mim… Enfim, foi um livro escrito por muitas mãos… mistura ciência e poesia… o macro e o micro… física quântica… fala desde a expansão do universo, até o universo do átomo… fala da prostituta, do amor, da dor, do presidiário, da tempestade… um livro repleto de reticências e indagações… Os elementos coexistem e os versos não são, rigorosamente, metrificados… Penso que, se não há ainda a denominação que atreverei citar, gostaria de classificar meus versos como “caóticos” (combina com o conceito do livro).