Posted by on jul 3, 2007 in MEMÓRIAS | 0 comments

A aula começa com o dualismo. Podemos falar de arte material e imaterial?E o corpo? Ana Menster coloca o corpo de volta. A mente é algo incorporado. O corpo tem memória, tem inteligência.  Edgar Morin menciona a união dos opostos. Existem formas de pensamentos que separam.  A complexidade une. 

Complexus, para Edgar Morin é o que está junto; é o tecido formado por diferentes fios que se transforma numa coisa só. Isto é tudo se entrecruza, tudo se entrelaça para formar a unidade da complexidade; porém a unidade do complexus não destrói a variedade e a diversidade das complexidades que o teceram. Pág. 188. Morin afirma que (pg.192) “A complexidade não tem metodologia, mas pode ter seu método… “. Qual é a diferença ? De qualquer modo, os métodos são: 

1) Conceitos abertos“O método da complexidade pede para pensarmos nos conceitos sem nunca dá-los por concluídos, para quebrarmos as esferas fechadas…”

2) Articulação de partes separadas“…para restabelecermos as articulações entre o que foi separado, para tentarmos compreender a multidimensionalidade”

3) Preservação do específico“…para pensarmos na singularidade com a localidade, com a temporalidade, para nunca esquecermos as totalidades integradoras…” Contra o holismo e o reducionismo. (p.181). Ler o caminho (p.182).

4) Terceiro Incluído“A totalidade é, ao mesmo tempo, verdade e não -verdade e a complexidade é isso: a junção de conceitos que lutam entre si.” Aqui surge a articulação da complexidade com o terceiro incluído e com os níveis de realidade, juntando os três pilares. Trandiscplinares.Sendo um pouco mais explícita, parece – me que ao buscar uma integração entre conceitos antagônicos que, como diz Morin, “lutam entre si”, o pensamento complexo abre a possibilidade de incluir um terceiro conceito que é ao mesmo tempo A e não – A. A inclusão desse terceiro conceito marcaria o salto para um nível de realidade superior, mais abrangente, que integra os opostos.Sair da oposição. Sair do dualismo. 

E as teorias não dualistas. Estéticas dualistas se opuseram à estética e a lógica.Para os românticos a razão estava fora.


[1] Edgar Morin, Ciência com Consciência, parte 2, cap. 1

Texto completo em: memoria-aula-2claudio-adriana.doc

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